quinta-feira, 6 de maio de 2010

Controle universal do ensino dos Espíritos

CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS
  
O Espiritismo não tem nacionalidade, não faz parte de nenhum culto particular, nem é imposto por nenhuma classe social, visto que qualquer pessoa pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. Era preciso que fosse assim, para que ele pudesse conclamar todos os homens à fraternidade. Se não se mantivesse em terreno neutro, teria alimentado as dissensões, em vez de apaziguá-las.
Essa universalidade no ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo; aí reside também a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a palavra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa, levaria séculos para chegar ao conhecimento de todos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente em todos os pontos da Terra, proclamando os mesmos princípios e transmitindo-os aos mais ignorantes, como aos mais sábios, a fim de que ninguém seja deserdado. É uma vantagem de que não havia gozado ainda nenhuma das doutrinas surgidas até hoje. Se o Espiritismo, portanto, é uma verdade, não teme o malquerer dos homens, nem as revoluções morais, nem as perturbações físicas do globo, porque nada disso pode atingir os Espíritos.
Não é essa, porém, a única vantagem que resulta da sua excepcional posição. O Espiritismo nela encontra poderosa garantia contra os cismas que pudessem ser suscitados, quer pela ambição de alguns, quer pelas contradições de certos Espíritos. Tais contradições, certamente, são um escolho, mas que traz consigo o remédio, ao lado do mal.
Fonte: O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Introdução, item 2, p. 26-27.
Retirado da Revista Reformador. Edição Março 2010.
           
 

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